RISCOS LX | REGULAMENTAÇÃO | TONDELA |
RISCOS DA CIDADE DE LISBOA
Conforme Despacho n.º 6915/2008 de 10 de
março de 2008, está instituído o Dia da Proteção Civil, no dia 1 de março,
em que se pretende promover, anualmente, uma jornada nacional de reflexão dos
valores prosseguidos pela proteção civil, envolvendo cidadãos, forças, serviços
e entidades para a melhoria das condições de intervenção em situações de
acidente grave e catástrofe, tal como as decorrentes de um abalo sísmico de
elevada intensidade.
As zonas de maior intensidade sísmica em Portugal são, os Açores, o Algarve e o Vale inferior do Tejo, conforme imagem do Seismic Hazard Harmonization in Europe.
No que respeita à exposição a risco sísmico, Lisboa evidência extrema vulnerabilidade, conforme distribuição de intensidades sísmicas resultantes de um sismo de magnitude 8 na escala de Richter, publicado pelo Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa.
No dia 1 de novembro de 1755, Lisboa foi
exposta a um dos terramotos mais mortíferos da história, do qual se destacam os
factos seguintes:
·Magnitude 8,5 a
9 na escala de Richter;
·Duração do abalo
de 3 a 5 minutos;
·Abertura de
fissuras no solo, com 5 m de largura;
·Passados 40 minutos, ocorreu um maremoto com ondas de 6 a 10 metros de altura que submergiu o porto e o centro da cidade, tendo as águas penetrado terra adentro, cerca de 250 m;
·Numerosos
incêndios que duraram pelo menos 5 dias;
·Tempestades de
fogo que asfixiaram pessoas até 30 m de distância das chamas;
·Destruição de
85% do edificado;
·Entre 30 mil a
40 mil mortos, numa população de 200 mil habitantes.
Apesar de longínqua, a memória deste sismo
destruidor continua viva nas ruínas do Convento do Carmo.
No dia 25 de agosto de 1988, a devastação
pelo fogo descontrolado, voltou à baixa de Lisboa